Um fato é: as infecções respiratórias em crianças aumentaram significativamente em 2022, oque pode ser resultado de infecções causadas por inúmeros microrganismos, como bactérias, fungos e vírus, entre elas a Covid-19.
Um dos fatores para esse crescimento foi o isolamento social durante a pandemia de Covid.
Com a pandemia, as crianças ficaram em casa por muito tempo e não tiveram contato com esses agentes. E agora, voltando as atividades habituais, vemos um ‘boom’ de doenças respiratórias. Com o retorno, vemos a exposição dessas crianças, que, até então, não tinham imunidade e estão adquirindo apenas agora.
Outro fator importante para o aumento desses casos é a baixa cobertura vacinal. Infelizmente, nesse período, houve uma queda da imunização nos últimos anos. Oque é extremamente preocupante, porque a vacina previne contra as formas graves de inúmeras doenças.
Além disso, em todos os casos, é preciso individualizar a avaliação, ou seja, precisamos sempre avaliar se não há alguma comorbidade secundária afetando seu filho, podendo desencadear essas infecções. Por exemplo: rinite alérgica.
Porém, existem formas de prevenir essas infecções. Além do uso de máscara em ambientes fechados, lavar as mãos constantemente e manter as vacinas em dia, é necessário que a criança tenha uma rotina saudável, que inclui alimentação, rotina de sono adequada, atividade física e atividades em ambientes externos, suplementação vitamínica individualizada, manejo do estresse e boa saúde mental dos pais e responsáveis.
Além disso, para interromper a cadeia de transmissão, as crianças que apresentarem síndrome gripal, como congestão nasal, tosse e dor de garganta, devem ser afastadas da escola ou creche. E em casos de sintomas graves, como febre por mais de três dias, cansaço ou dificuldade para respirar, elas devem ser levadas imediatamente a atendimento.
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