A Psicomotricidade Relacional é uma abordagem da ciência Psicomotricidade. Criada por André Lapierre e Anne Lapierre, na década de 70, o método defende uma atenção ao desenvolvimento integral do sujeito. O foco desta terapia está no desenvolvimento da relação da criança consigo, com o outro e com o mundo através do jogo e expressão simbólica do ser. Embora os atendimentos em psicomotricidade Relacional ocorram prioritariamente em grupo, não necessariamente pode acontecer somente em grupo. O que prioriza esta metodologia vai muito além de promover o equilíbrio, a lateralidade, a coordenação, concentração... Priorizam-se os conteúdos psicoativos que permeiam o desenvolvimento do indivíduo e impactam diretamente na sua formação integral.
Utiliza-se da brincadeira simbólica e espontânea, buscando favorecer e explorar diferentes formas de comunicação - dando especial atenção a comunicação não-verbal — contribuindo com o desenvolvimento relacional, psíquico, motor e afetivo das crianças.
O psicomotricista relacional, profissional capacitado para essa abordagem, realiza uma leitura, uma decodificação de todo e cada movimento entrelaçado ao mundo, os pares, ao outro e ao ambiente. É muito mais … muito mais mesmo… do que aprender a se relacionar. Ou de brincar pelo brincar! Por isso a formação do Psicomotricista Relacional é especializada e especifica para essa prática, com formação pessoal inclusive. E por esse motivo também questiona-se formações à distância nesta abordagem…. Por atuar no campo das emoções, a formação pessoal e prática do psicomotricista Relacional é fundamental.
Não existe Psicomotricista Relacional 100% on line
Antes de ousar trabalhar com o outro é preciso vivenciar a Psicomotricidade Relacional com seu próprio corpo e sua subjetividade, para ter um conhecimento de si, nesse nível.
Portanto fiquemos atentos. Não existe Psicomotricista Relacional com formação totalmente on-line. Trabalhar com o outro, com o corpo do outro, com a subjetividade do outro, sem antes atravessar uma formação que se sustente no tripé: formação pessoal, formação profissional (estágios supervisionados) e formação teórica é um grande equívoco.
Muito além de ser uma abordagem, a Psicomotricidade Relacional é uma experiência vivida no e com o corpo, uma maneira de estabelecer uma comunicação mais autêntica com o outro.
Para quem é indicada a Psicomotricidade Relacional?
A resposta é simples: para TODOS.
Bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos… independentemente da idade, de contexto familiar, de diagnósticos ou não.
O fato é que não se faz Psicomotricidade Relacional apenas com fins de estimulação ou para resolver sintomas / características específicas de alguma síndrome ou transtorno do desenvolvimento. Se faz psicomotricidade Relacional para promover o desenvolvimento das potencialidades, das habilidades presentes em cada ser.
Intervenção em Psicomotricidade
A intervenção motora que também atuamos no Espaço PsicoBrincar e que se difere em sua metodologia e objetivos da abordagem denominada Psicomotricidade Relacional.
A intervenção em Psicomotricidade se baseia na organização e aplicação de propostas que estimulam o aprimoramento dos movimentos, baseando-se de acordo com a faixa etária e os Marcos do Desenvolvimento Motor de cada idade.
A partir de uma avaliação das habilidades motoras finas e globais traçam-se estratégias de estimulação, de forma a levar o indivíduo a conhecer, exercitar, planejar movimentos do corpo visando aprimorar habilidades motoras e diminuir dificuldades. Pode utilizar-se de circuitos motores, jogos em equipe e esportes visando a reeducação motora, onde o psicomotricista planeja a sessão com objetivos pré-estabelecidos para desenvolver as áreas motoras desejadas.
Essa intervenção prepara a criança para adquirir e desenvolver habilidades mais complexas à medida que vai crescendo, e funciona como um recurso bastante lúdico para dar suporte às aprendizagens futuras.
Intervenções do Espaço PsicoBrincar
Psicomotricidade Relacional, Psicomotricidade, Musicalização Infantil, Psicopedagogia, Fonoaudiologia, Psicologia, Estimulação Precoce, Orientação de pais, Assessoria escolar ABA e Denver.
Quais são os benefícios da Psicomotricidade Relacional?
1 Oferece um caminho para trocas afetivas;
2 Possibilita a exploração do mundo físico e o conhecimento do espaço;
3 Oportuniza a vivência do próprio corpo, promovendo o autoconhecimento e autonomia.
4 Estimula habilidades motoras globais e finas;
5 Facilita a comunicação e a expressão de ideias;
6 Estimula percepções rítmicas, criativas e simbólicas.
Busque conhecer a formação do profissional que lhe atende e a prática indicada para seu filho. Isso faz toda diferença.
Adriane Didyk - (Tia Tuca)
Psicomotricista Relacional;
Psicopedagoga;
Especialista em Desenvolvimento Infantil e Intervenção precoce pelo modelo Denver ESDM;
Sócia Titular da ABPR
Associação Brasileira de Psicomotricidade Relacional.
Espaço PsicoBrincar
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