Crianças diagnósticadas com autismo devem ser estimuladas o quanto antes a fim de minimizar os prejuízos sociocognitivos. Cada pessoa é única. Ninguém é igual a ninguém, cada ser humano tem sua personalidade, sua forma de enxergar o mundo e seu jeito de fazer as coisas e é por isso que cada criança se desenvolve de uma forma diferente. Este é um consenso internacional e bem consolidado nas diversas comunidades científicas. Também, por este motivo, mesmo crianças com autismo devem ser estimuladas de forma individualizada. No caso do Autismo Infantil, soma-se ainda a necessidade do diagnóstico precoce e do envolvimento interdisciplinar para que esta abordagem seja o mais próximo do ideal.
As crianças com Autismo apresentam problemas significativos de desenvolvimento no que tange a várias habilidades cognitivas, como: percepção visual e auditiva, sensibilidade para perceber necessidades de compartilhamento social, atraso de linguagem para se comunicar e para entender expressões linguísticas sociais, dificuldade de aprendizagem simbólica e problemas em perceber espacialmente as referências faciais das pessoas. O Autismo ínfantil, por exemplo, tem dificuldade para compartilhar seus brinquedos com outros amiguinhos e apresentam pouca capacidade de fixar o olhar no interlocutor. Diante destas premissas, alguns pais não sabem como estimulá-las e de como se aproximar delas para esta tarefa. Um dos meios para que isso ocorra é ter consciência de que a comunicação com a criança não se dá apenas de forma oral, mas de diversos outros caminhos. É preciso estar aberto para aprender outras formas que utilizem canais sensoriais para chegar a uma comunicação realmente efetiva.
Por isso recomendamos a procura de um profissional especializado, para o diagnostico precoce da criança, pois o tempo depende de cada caso e de cada criança. Saiba que somos únicos!