Atualmente, o câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum do homem, representando a quarta causa de morte por câncer no Brasil, sendo a segunda causa de morte por câncer no sexo masculino.
A frequência do câncer da próstata aumentou de forma explosiva nos últimos anos, consternando a ciência médica e os homens em geral. Notícias e reportagens inundaram os meios de comunicação, com duas consequências imediatas: os homens estão mais conscientes dos problemas da próstata, o que é bom; mas, informações desencontradas têm gerado aflições indevidas, o que é ruim.
O rastreamento (triagem) do câncer de próstata é feito por meio do exame de Toque Retal e da dosagem do PSA (exame de sangue). Quando um desses dois exames estiverem alterados, com suspeita para câncer, deve-se realizar a Biópsia da Próstata.
A biópsia da próstata consiste na retirada de pequenos fragmentos da glândula, para análise microscópica do material por um médico patologista. Apenas este exame é capaz de confirmar ou afastar a possibilidade de câncer de próstata.
O procedimento é realizado com sedação e anestesia local, ou seja, é indolor. Após a sedação, introduz-se o aparelho de ultrassom no reto, onde realiza-se a coleta do material com agulha fina, podendo-se retirar o número de fragmentos que forem necessários. O procedimento é considerado de baixo risco para complicações, mas, como todo procedimento médico, existem alguns riscos que podem ser: infecção na próstata (prostatite), sangramento (fezes, urina ou sêmen), febre ou dores. Deve-se manter repouso durante 2 a 3 dias, enquanto a análise do material é realizada ficando pronta alguns dias depois.
Em alguns casos, pode acontecer da biópsia ser negativa, e a dúvida diagnóstica persistir, sendo necessário coletar mais material (maior número de fragmentos) ou direcionar os fragmentos para alguma área suspeita específica da próstata.