1. QUALQUER UM PODE FAZER UMA CIRURGIA BARIÁTRICA.
Mito - A redução do estômago é indicada para pacientes a partir de 16 anos, que têm o índice de massa corpórea, o chamado IMC, acima de 40 kg/m² ou entre 35 e 40 kg/m², com doenças associadas (hipertensão, diabetes, artrose, apneia do sono, esteatose hepática, doença do refluxo e outros). É preciso também que o paciente tenha tentado emagrecer sem sucesso por um a dois anos, em média, com dieta, exercícios físicos e/ou medicamentos com profissional da área como endocrinologista e/ou nutricionista.
2. VOCÊ EMAGRECE BEM MAIS NOS SEIS PRIMEIROS MESES APÓS A CIRURGIA.
Verdade – Nos primeiros 3 a 6 meses ocorre a perda mais importante de peso, mas o emagrecimento total acontece em até dois anos. A expectativa é que se perca de 30 a 40% do peso inicial.
3. NÃO EXISTE CONTRAINDICAÇÃO.
Mito - A cirurgia não pode ser realizada em pacientes portadores de doenças psiquiátricas que impeçam a adesão ao tratamento pós-cirúrgico, usuários de drogas e alcoólatras, pacientes que sofrem de compulsão alimentar e em quem tem doença cardíaca em estágio avançado.
4. É IMPORTANTE O ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO ANTES E APÓS A CIRURGIA.
Verdade - A avaliação psicológica é importante para saber se o paciente tem expectativas reais com relação à cirurgia, se não está num momento de depressão ou estresse muito grande ou se tem algum outro problema que possa atrapalhar o tratamento. Durante as sessões, é investigado o que levou essa pessoa a engordar. Não adianta fazer a cirurgia se não mudar a estrutura que provocou a obesidade. O seguimento pós-operatório também é muito importante, pois o paciente não é capaz mais de “descontar” problemas psicológicos na compulsão alimentar e pode vir a apresentar outros vícios como tabagismo e alcoolismo.
5. A CIRURGIA BARIÁTRICA É MAIS ARRISCADA QUE OUTRAS CIRURGIAS.
Mito - Durante a operação, os riscos de complicações, como um problema cardio ou neurológico, é igual ao de qualquer outro procedimento cirúrgico abdominal. No pós-operatório, complicações leves e graves podem ocorrer em 0,1 a 4% dos casos. Nos primeiros dias, pode haver sangramento interno, fístulas, infecções e complicações clínicas. A médio ou longo prazo, as complicações (caso não seja seguidas as orientações médicas e Nutricionais).
6. É PRECISO FAZER EXERCÍCIOS APÓS A CIRURGIA.
Verdade - Os exercícios potencializam o emagrecimento, evitam o ganho de peso e reduzem a perda de massa muscular.