A pedra no rim, também conhecida como cálculo ou litíase renal, é uma doença relativamente comum e é a causa mais frequente da cólica renal, que consiste em um quadro de dor intensa nas costas, geralmente de início súbito, acompanhada de náuseas e vômitos, sendo uma causa muito frequente de atendimento em unidades de emergência.
A crise de Cólica Renal geralmente surge quando uma pedra formada no rim se desloca e fica impactada em uma região do trato urinário, obstruindo a passagem da urina, causando dilatação das vias urinárias. Uma ultrassonografia, geralmente, é suficiente para localizar a pedra. Quando o cálculo encontra-se no ureter, o melhor exame para detectá-lo é a tomografia computadorizada. A localização e o tamanho da pedra são os fatores que definem os próximos passos no tratamento do cálculo renal.
Uma vez controlada a dor e diagnosticado um cálculo renal (menor que 5 mm) sem sinais de complicações, o paciente poderá ser tratado em casa, sendo indicado aumentar a ingesta de água, associado ao uso de medicações analgésicas, anti-inflamatórias e, também, relaxantes, que dilatam as vias urinárias, aumentando as chances de eliminação dos cálculos.
Caso o cálculo renal seja demasiadamente grande ou se surgirem complicações, como infecção urinária ou obstrução do funcionamento de um dos rins, a única maneira de tratar o paciente é através de uma intervenção médica. O tratamento do cálculo renal evoluiu muito ao longo dos anos e, hoje, existem várias opções e recursos tecnológicos para se eliminar uma pedra no trato urinário.
Os métodos mais usados são:
• Litotripsia Extracorpórea (LECO)
Método não invasivo, que consiste no “bombardeamento” dos cálculos com ondas de impacto (Eletrohidráulicas), através da pele, direcionadas até o cálculo, provocando a fragmentação do mesmo para posterior eliminação dos fragmentos através da urina. Este procedimento não requer internação hospitalar, é realizado em clínica ambulatorial, durando em torno de 1 hora, utilizando-se sedação e analgesia. A recuperação é rápida, necessitando de 2 a 3 dias de repouso.
• Ureterolitotripsia Endoscópica (LASER)
Método minimamente invasivo usado para tratamento de cálculos localizados nos rins ou no ureter, onde, através de um endoscópio fino (ureteroscópio) introduzido pela via urinária, a fibra do LASER é posicionada no cálculo, provocando sua completa pulverização e retirada dos fragmentos residuais. É um método altamente eficaz, seguro e de rápida recuperação, podendo voltar às atividades do dia a dia em torno de 7 a 10 dias. Necessita internação de 12 a 24 horas para recuperação da anestesia.
• Cirurgia Percutânea
Cirurgia minimamente invasiva, indicada para tratamento de cálculos renais maiores do que 20mm. Consiste na punção do rim através da pele da região dorsal (percutânea), criando-se um trajeto da pele até o cálculo, por onde é introduzido um endoscópio (nefroscópio), fragmentando-se os cálculos com LASER ou outra fonte de energia, retirando- se os fragmentos. Este método exige internação hospitalar de 24 a 48 horas, e a recuperação pode variar entre 10 e 15 dias.
• Cirurgia Videolaparoscópica
Método minimamente invasivo, utilizado como alternativa em casos mais complexos, quando o cálculo está associado a alguma variação anatômica que precisa ser corrigida junto com a retirada dos cálculos. Consiste no acesso ao rim através de 4 a 5 pequenos orifícios no abdome, onde se realiza a abertura do mesmo e a retirada dos cálculos. Necessita internação hospitalar de 24 a 48 horas e repouso de aproximadamente 10 a 15 dias.
A equipe UROLASER possui grande experiência no tratamento do cálculo renal, possuindo todos os recursos tecnológicos e estrutura necessários para uma abordagem personalizada de cada caso, visando melhores resultados com rápida recuperação.