Tem sido muito frequente principalmente nos pais de primeira viagem aonde devo vacinar meu filho?
A vacina oferecida nos postos de saúde é igual às clínicas particulares? Na verdade, os sistemas público e privado se completam. A ideia é somar vários esforços no intuito de proteger o indivíduo e a comunidade a qual ele faz parte.
No sistema público, por exemplo, é dever de vacinar o cidadão com foco na saúde coletiva e no sistema privado é imunizar a pessoa com foco na proteção individual, ou seja, contra todas as doenças preveníeis por vacinas.
Por exemplo, a Jucilene proprietária da Farmácia Roma, destacou que as vacinas de ambos os sistemas são seguras, já que as mesmas protegem a saúde do bebê e da criança. Mas, na rede particular há alguns benefícios, pois algumas vacinas importantes não são aplicadas na rede pública, embora sejam testadas, aprovadas e recomendadas pela sociedade médica.
Outras, apresentam uma geração mais moderna, podendo ser aplicadas e combinadas com outras vacinas reduzindo o número de injeções no bebê, além de algumas delas serem mais purificadas com menor possibilidade de eventos adversos.
Na Farmácia Roma, situada em Primavera do Leste, o paciente pode conseguir todos esses benefícios, além da estrutura da empresa ser voltada com uma tecnologia voltada ao atendimento.
Outro exemplo simples é que nas clínicas privadas geralmente não se usa frascos multidoses, apenas a dose individual, o que diminui a manipulação de vacina a ser injetada, diminuindo assim a possibilidade do erro humano.
Entenda as diferenças:
Tríplice bacteriana DTPa e tríplice bacteriana DTPW
As vacinas tríplices bacterianas protegem o bebê contra difteria, coqueluche e tétano. Na rede pública está disponível a DTPw que é feita a partir de células inteiras da bactéria. Já na rede privada existe a versão DTPa que é acelular, ou seja, não é feita com células inteiras, mas sim com proteínas.
Caso seu bebê tenha tomado uma dose da DTPw, que é oferecida na rede pública, e tenha apresentado febre alta por um tempo prolongado e outras reações adversas é recomendado passar a oferecer a DTPa. "
Vacina hexavalente
É uma vacina que combina 6 componentes em uma única injeção: Salk (pólio inativada), tríplice acelular (difteria, tétano e coqueluche), Haemophylus influenzae e hepatite B. Esta vacina está disponível somente nas clínicas particulares e pode ser utilizada aos 2 e 6 meses de vida do bebê.
Hepatite B
Aplicada nas clínicas particulares combinada com a DPaT + Hemófilus + Polio (vacina Hexavalente), diminui o número de injeções na criança.
Vacina pentavalente
É uma vacina que combina 5 componentes em uma única injeção: Salk (pólio inativada), tríplice acelular (difteria, tétano e coqueluche) e haemophylus influenzae. Esta vacina está disponível somente nas clínicas particulares e pode ser utilizada aos 4 meses de vida do bebê e no 1º reforço, aplicado geralmente com 15 meses de vida.
No sistema público usa-se a vacina tríplice (difteria, tétano e coqueluche) produzida com célula inteira da Bordetella pertussis, uma vacina que causa alto índice de reações adversas. Nas clínicas privadas só existe a DTPa, vacina acelular. Nesta vacina o componente da coqueluche é produzido por engenharia genética, não se usa o capside da bactéria. Resultado: incidência menor de reações adversas.
Poliomielite
Nas clínicas particulares só se usa Pólio Inativada, aplicada na mesma seringa que a DTPa. Esta vacina confere alta proteção e risco zero de causar a PPV - poliomielite pós-vacinal - um raríssimo efeito colateral da vacina Sabin.
Vacina Haemophilus influenzae tipo b e seus reforços
Haemophiluis influenzae tipo B é uma bactéria que pode causar uma série de doenças infecciosas com complicações graves, como: pneumonia, dor de ouvido, inflamação na epiglote, meningite, inflamação nas articulações, entre outros.
A vacina contra esta bactéria está disponível tanto na rede pública quanto na privada, com a diferença de que na rede privada há uma dose a mais.
Vacina Rotavírus monovalente e vacina rotavírus pentavalente
A vacina de rotavírus é uma vacina de vírus vivo, oral. Ela pode ser monovalente, que protege apenas contra um sorotipo de rotavírus, mas oferece proteção cruzada contra outro sorotipo e é dada em duas doses. A vacina rotavírus monovalente é oferecida na rede pública.
A outra opção é a vacina pentavalente, que está presente na rede privada. Ela oferece imunidade contra 5 sorotipos diferentes de rotavírus e é feita na clínica em três doses. Bebês que iniciam a vacinação com uma determinada vacina devem idealmente terminar o esquema vacinal com o mesmo produto.
Pneumococos
Vacina pneumocócica conjugada 10 e vacina pneumocócica conjugada 13
As vacinas pneumocócicas conjugadas protegem as crianças das doenças causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, como pneumonia, meningite e otite média aguda. A vacina pneumocócica conjugada (VPC 10), que está presente na rede pública, protege contra 10 subtipos de pneumococos. Já a vacina pneumocócica conjugada (VPC 13) irá proteger contra 13 subtipos de pneumococos.
A VPC 13conta com 3 doses dadas aos 2, 4 e 6 meses e um reforço de 12 a 15 meses.
Pneumocócica conjugada 13-valente (VPC13)
A vacina pneumocócica conjugada 13-valente protege contra os 13 sorotipos da bactéria pneumococo, causadora da meningite, otite e pneumonia, que mais atingem as crianças em todo o mundo. E também protege contra os tipos mais prevalentes no Brasil. A vacina inclui os sorotipos 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F e 23F (já presentes na 7-valente) e mais 6 sorotipos (1,3,5,6A,7F e 19A). Esses seis novos sorotipos presentes na vacina pneumocócica conjugada 13-valente são frequentemente associados com maiores casos de reincidência e também de doença invasiva.
Pneumocócica Polissacarídica 23 v (VPP23)
Foi a primeira a ser desenvolvida e protege contra 23 tipos da bactéria. É indicada para todos os indivíduos acima de 65 anos e para indivíduos maiores de dois anos de idade que apresentem alguma doença de base, como doenças cardiovasculares ou pulmonares, diabetes, cirrose hepática, insuficiência renal, pacientes com deficiência de imunidade (HIV positivos, indivíduos em tratamento quimioterápico ou em uso de imunossupressores). Não é eficiente para menores de dois anos e necessita de reforços a cada cinco anos. Tem raros efeitos adversos, podendo ocorrer dor local, com edema e inchaço e, mais raramente, febre após a aplicação.
Meningite - Meningocócica conjugada C, Meningocócica B e Meningocócica conjugada ACWY
Meningocócicas conjugadas
Sempre que possível, preferir a vacina MenACWY, inclusive para os reforços de crianças previamente vacinadas com MenC. Crianças com vacinação completa com a vacina MenC podem se beneficiar com uma dose adicional de MenACWY, a qualquer momento. No Brasil, para crianc?A partir dos 2 meses de idade, estão licenciadas duas vacinas: MenC e MenACWY-CRM. MenACWY-TT está? Licenciada a partir de 1 ano de idade. O esquema de doses varia com a vacina utilizada. MenC: duas doses, aos 3 e 5 meses de idade e reforço entre 12-15 meses. Iniciando após 1 ano de idade: dose única. MenACWY-CRM: três doses aos 3, 5 e 7 meses de idade e reforço entre 12-15 meses. Iniciando entre 7 e 23 meses de idade: 2 doses, sendo que a segunda dose deve ser obrigatoriamente aplicada após a idade de 1 ano (mínimo 2 meses de intervalo). Iniciando após os 24 meses de idade: dose única.
MenACWY- -TT: dose única a partir dos 12 meses de idade.
Em virtude da rápida redução dos títulos de anticorpos protetores, reforços são necessários: entre quatro e cinco anos após a última dose recebida depois dos 12 meses de idade, e na adolescência.
Faixa Etária de início de vacinação = 3 meses Número de doses do esquema primário = 3 doses Intervalo entre as doses = 2 meses Reforço = entre 12-15 meses
Faixa etária de início da vacinação = Entre 7 e 23 meses = 2 doses Intervalo entre as doses = 2 meses A dose 2 obrigatoriamente aplicada após a idade de 1 ano
Após 24 meses Dose única
Esquema de doses
Faixa etária de início da vacinação
entre 2 a 5 meses (3 doses) - Intervalo = 2 meses - reforço = uma dose entre 12 e 15 meses
6 a 11 meses (2 doses) - Intervalo = 2 meses - reforço = uma dose no 2? ano de vida, com intervalo de pelo menos 2 meses da última dose
12 meses a 10 anos (2 doses) - Intervalo = 2 meses - reforço = não foi estabelecida a necessidade de reforços
a partir de 11 anos (2 doses) - Intervalo = 1 a 2 meses - Não foi estabelecida a necessidade de reforços
Recomendações SBIm
Esquema de doses para a rotina de vacinação contra a doença meningocócica em crianças:
• 3 meses: Meningocócica C conjugada ou Meningocócica ACWY conjugada e Meningocócica B;
• 5 meses: Meningocócica C conjugada ou Meningocócica ACWY conjugada e Meningocócica B;
• 7 meses: Meningocócica ACWY conjugada e Meningocócica B;
• 12 a 15 meses: Meningocócica conjugada ACWY (ou Meningocócica C conjugada) e Meningocócica B.
A vacinação deve iniciar-se o mais precocemente, visto o risco da doença no primeiro ano de vida. Lactentes, crianças e adolescentes ainda não vacinados devem iniciar a vacinação com MenB assim que possível, respeitando-se o número de doses do esquema primário e os intervalos mínimos para cada faixa etária.
No serviço público, hoje temos apenas a vacina Meningocócica C conjugada, em 3 doses aos 3meses, 5 meses e reforço com 12 a 15 meses.
Vacina influenza
Na rede pública a vacina influenza, que protege contra a gripe, só é oferecida até os 5 anos de idade, idosos acima de 60 anos, gestantes, puérperas, trabalhadores da área da saúde, presidiários e trabalhadores do sistema carcerários e doentes crônicos. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomenda que todos sejam vacinados anualmente contra a influenza, independentemente da idade.
Vacina contra o HPV
A rede pública já oferece a vacina contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. Na rede privada os meninos podem tomar a vacina contra o HPV.
Vacina varicela
A vacina varicela irá proteger as crianças contra a catapora. Contudo, a rede pública oferece apenas uma dose.
Uma outra diferença significativa, é que as clínicas privadas, geralmente utilizam frascos de vacinas para aplicação em dose única, não há manipulação para diluição de amostra, tudo já está pronto, o que torna o uso exclusivo para aquele paciente, além de não conter nenhum tipo de conservante na amostra.
Segurança
Na Farmácia Roma você pode fazer a sua imunização e do seu filho com toda segurança que o Ministério da Saúde exige e também tem todos os credenciamentos da Vigilância Sanitária e Epideiológica.