Menu
Fechar
Quem gostaria de ter o cabelo farto de quando tinha 15 anos de idade?
Todos nós, não é mesmo?
Esta é uma das queixas mais frequentes que temos em consultório de Dermatologia, a Queda de Cabelo; tanto em homens quanto em mulheres.
São vários os fatores que influenciam para a famosa “Queda de Cabelo”, não é só o genético.
Temos:
Fatores Hormonais (Como gestação, ovários policísticos, problemas na tireóide, etc);
Fatores Nutricionais (Disabsorção, Cirurgia bariátrica, dietas restritivas, doenças disabsortivas, má alimentação);
Uso prolongado de medicações (como por exemplo antidepressivos);
Estresse;
Amamentação;
Quimioterapia;
Cirurgias Prévias;
Alopécia Androgenética (Calvície herdada por um dos pais);
Micoses.
Eflúvio Telógeno se caracteriza pelo aumento da queda diária de fios de cabelo. Seu aumento é visto principalmente naquele bolo que cai no chuveiro ou fica na escova quando penteamos; e normalmente o cabelo volta a nascer, com o tratamento adequado e caso não haja outra doença associada.
É preciso o paciente passar com seu Médico Dermatologista e este solicitará uma série de exames e fará uma investigação detalhada da história deste paciente, e também poderá examiná-lo com métodos como a tricoscopia e aparelhos que o Dermatologista tem em seu consultório.
Assim então será proposto o tratamento adequado a cada caso.
Outro tipo de Queda de Cabelo muito frequente é a Alopécia Androgenética (a famosa Calvície), esta é mais difícil tratar (geralmente trata-se por toda a vida), pois trata-se de herança genética. No entanto conseguimos com medicação e tratamentos adequados diminuir esta queda e estimular o crescimento dos fios.
O Padrão de Perda de Cabelo – na Alopécia Androgenética - é diferente em homens e mulheres. (Imagem 1)
É necessário o diagnóstico precoce para introduzir o quanto antes os tratamentos - tópicos, orais e procedimentos em Consultório, como a intradermoterapia, Fototerapia com Luz de LED e MMP® (Microinfusão de Medicamentos na Pele), lasers, etc. Atualmente com ótimos resultados.
A Alopécia Areata, também é bem frequente na clínica dermatológica, é uma doença inflamatória que provoca a perda brusca de cabelos, com áreas arredondadas, únicas ou múltiplas, sem demais alterações. A pele é lisa e brilhante e os pelos ao redor da placa saem facilmente se forem puxados.
Diversos fatores estão envolvidos no seu desenvolvimento, como a genética e a participação autoimune. Os fios começam a cair resultando mais frequentemente em falhas circulares sem pelos ou cabelos.
A Alopécia Areata não é contagiosa. Fatores emocionais, traumas físicos e quadros infecciosos podem desencadear ou agravar o quadro. A evolução da alopecia areata não é previsível. O cabelo sempre pode crescer novamente, mesmo que haja perda total. Isto ocorre porque a doença não destrói os folículos pilosos, apenas os mantêm inativos pela inflamação. Entretanto, novos surtos podem ocorrer. Cada caso é único. Estudos sugerem que cerca de 5% dos pacientes perdem todos os pelos do corpo.
Doenças autoimunes como Lúpus Eritematoso e doenças do colágeno também podem desencadear queda de cabelo, geralmente localizadas, mas estas, com cicatrizes irreversíveis.
Temos outras quedas de Cabelos, como a Alopécia de tração, tricotilomania, etc que falaremos em outra oportunidade.
Então leitores e pacientes, fiquem atentos ao seu cabelo! e procurem o quanto antes seu Médico Dermatologista de confiança, porque o quanto antes descobrir a causa da sua queda de cabelo, iniciará então seu tratamento adequadamente.
