Barbara sempre foi apaixonada pela profissão e, assim, sempre procurou outras especializações como podopediatria, procedimentos clínicos, pacientes com diabetes e quirodatilogia (especialista de mãos e braços)
Formada em Podologia com especialização em micologia para podologia com o Dr Paulo Murilo professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o nome Barbara Guerreiro ficou conhecido na região Centro-Oeste. Aliás, seu método de trabalho e pesquisa já é conhecido em todo o país e por isso pacientes de todo o Brasil a procuram para tratamento de micoses e fungos, já que se tornou referência.
Barbara sempre foi apaixonada pela profissão e, assim, sempre procurou outras especializações como podopediatria, procedimentos clínicos, pacientes com diabetes e quirodatilogia (especialista de mãos e braços).
Ela lembra que antes de montar a sociedade com a cirurgiã dentista Adrielly Alves Pereira elas já eram amigas e apesar de serem empreendedoras de ramos diferentes da Saúde, ambas queriam se dedicar à mesma.
Com isso, ela decidiu focar em tratamento em consultório para soluções de casos clínicos, como por exemplo, dedos inflamados e com onicocriptose (unha encravada).
Com o tempo, ela acabou desenvolvendo seu método de trabalho principalmente na onicomicose – que é um dos principais pesadelos das mulheres.
De acordo com a podóloga, a onicomicose é uma infecção causada por fungos que se alimentam da queratina, proteína e que forma a maior parte das unhas. As dos pés no caso são as mais afetadas por enfrentarem ambientes úmidos, escuros e quentes com maior frequência do que as das mãos.
“Esse ambiente é considerado ideal para o crescimento dos fungos e algumas das micoses são: Descolamento da borda livre: forma mais frequente, nela a unha se descola, geralmente iniciando o processo pelos cantos. O espaço fica oco, podendo acumular restos de queratina e bactérias, além dos fungos. O aspecto é amarelado ou esbranquiçado. Porém, nem toda a unha que está descolada sofrerá de micose. Isso pode surgir pelo trauma de unhas compridas nos sapatos, e em pessoas que correm ou praticam esportes de impacto como tênis e futebol. Espessamento: ocorre quando as unhas ficam mais duras, grossas e, geralmente, também escurecidas, podendo até doer. A micose pode levar a unha a adquirir um aspecto grosso, chamado popularmente de “unha de telha” ou “unha de gavião”. Nem toda a unha com esse aspecto, necessariamente, sofre de micose. Isso pode acontecer somente pelo uso de sapatos apertados durante muitos anos”, pontuou.
Outro problema que costuma afetar as mulheres é a leuconíquia que nada mais é do que a descoloração esbranquiçada na superfície das unhas. Pode ser o início de uma micose ou decorrente do envelhecimento dos esmaltes sobre as unhas.
Também são encontradas a destruição e deformidades, além da paroníquia uma infecção conhecida popularmente como “unheiro” ou “mão de lavadeira”, geralmente causada por um tipo de fungo, a Candida, mesma que pode surgir em pacientes com corrimento vaginal.
“Trata-se de um fungo oportunista, mas que não é o culpado do surgimento desse tipo de problema, mas que ajuda a piorar o quadro. Inicialmente há inflamação, com dor e vermelhidão da pele ao redor da unha. Isso acaba se tornando crônico e leva à perda da cutícula, que deixa de nascer. Com o tempo, a inflamação cede e há um aumento da pele dessa região, que se torna espessada e endurecida. Nesse momento, começa a ocorrer uma alteração no formato da unha que passa a crescer ondulada e com alterações na superfície e na cor”, afirmou.
Tratamentos
Para decidir o melhor tratamento para cada um dos fungos e bactérias, é necessário passar por uma consulta. Agora se for uma onicomicose a duração é, em média, de seis meses, podendo chegar a um ano, pois depende do crescimento das unhas, que é lento. A persistência é fundamental para o sucesso, pois a desistência pode levar a uma “cura” incompleta.
“Portanto, o correto é evitar terapias caseiras e indicações de profissionais não especializados para tratar qualquer lesão ungueal ou periungueal. O melhor é sempre procurar seu podólogo de confiança”, lembrou.
Prevenção
Hábitos higiênicos são importantes na prevenção das micoses. Usar somente o próprio material ao ir à manicure. Secar-se sempre muito bem após o banho, principalmente nas dobras, como as axilas, as virilhas e os dedos dos pés. Evitar o contato prolongado com água e sabão. Evitar andar descalço em locais que sempre estão úmidos, como vestiários, saunas e lava-pés de piscinas.
“Não usar calçados fechados por longos períodos e optar pelos mais largos e ventilados”, finalizou.