Nos últimos anos, o número de pessoas com algum diagnóstico clínico de transtorno mental tem aumentado de maneira substancial, sendo que, dentre esses problemas, a depressão é o mais frequente e incapacitante, afetando cerca de 300 milhões de pessoas de
todas as idades no mundo (OPAS/OMS, 2018). Já a nível nacional, o Brasil ocupa o quinto lugar na lista dos países com maior prevalência desse transtorno (OMS, 2017).
Do ponto de vista neurobiológico, a depressão associa-se com um desequilíbrio nos sistemas endócrino, imune, metabólico e nervoso, com enfoque na capacidade neurotransmissora, desequilíbrio este que, segundo estudos envolvendo animais, pode ser modulado pelos microrganismos presentes na microbiota intestinal (Kelly, Clarke, Cryan & Dinan, 2016). Isto se deve, entre outros fatores, à capacidade das bactérias intestinais em clivar e metabolizar determinados nutrientes, além de exercer um papel determinante na síntese de aminoácidos, como o ácido gama-aminobutírico (GABA) e o triptofano, além de monoaminas, como a serotonina, a histamina e a dopamina, neurotransmissores que chegam ao sistema nervoso central por meio da corrente sanguínea e dos neurônios presentes no sistema nervoso entérico (Stilling, Dinan & Cryan, 2013).
Sabe-se que desordens emocionais podem possuir etiologias multifatoriais; no entanto, cada vez mais a literatura tem demonstrado a importância da relação entre o intestino e o cérebro nesses transtornos.
Nós trabalhamos com o indivíduo como um todo, não temos como separar, é impossível termos uma visão do corpo e da mente de forma separada. Ter um emocional “saudável” depende muito de todo o seu estilo de vida, alimentar, social, fisiológico e principalmente evitar o contato com toxinas possíveis.
Procuramos trabalhar em conjunto, a psicoterapia com uma equipe multiprofissional que trabalham com as terapias integrativas onde auxiliam na busca de ações para uma qualidade da saúde emocional e da vida em geral.